Melhoramento genético, Escolha do sistema de cruzamento
EM BOVINO DE CORTE
Existem várias formas de se desenvolver programas de cruzamentos, as quais são denominadas de sistemas de cruzamentos. É importante salientar, no entanto, que nenhum sistema é adequado para todos os rebanhos ou sistemas de produção. A escolha deles vai depender de diversos fatores, tais como: 1) ambiente, 2) exigência de mercado, 3) mão-de-obra disponível, 4) nível gerencial, 5) sistema de produção, 6) viabilidade de uso de inseminação artificial, 7) objetivo do empreendimento, 8) número de vacas, e 9) número e tamanho dos pastos. Ao se iniciar um programa de cruzamentos o que se busca normalmente é um ou mais dos seguintes benefícios: - utilizar da heterose; - usar as diferenças entre raças, no que diz respeito ao mérito genético aditivo, de forma a sincronizar características de desempenho e adaptabilidade dos recursos genéticos com os recursos de meio ambiente tais como: clima, alimentação, manejo e outros; - usar da "complementariedade" quando se utiliza raças de touros com grande potencial para crescimento e produção de carne, sobre vacas mestiças de pequeno/médio portes, o chamado cruzamento terminal; e - formação de novas raças, ou de novos grupos genéticos. Em qualquer destas situações, no entanto, a superioridade dos mestiços requer pelo menos uma das três mudanças em relação à população dos pais: i) maior freqüência de genes com efeitos médios favoráveis; ii) maior freqüência de heterozigose nos loci com algum grau de dominância; e iii) melhor adaptabilidade dos mestiços a situações particulares de produção e/ou de mercado. |
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