terça-feira, 19 de outubro de 2010

Expedição irá percorrer quase 800 mil Km pouco explorados no Brasil

Começa dia 10 de novembro, no Rio de Janeiro, uma viagem de aventura que vai percorrer quase 800 mil quilômetros por lugares pouco explorados no Brasil e perfeitos para prática de esportes radicais. 



O projeto conta com uma estrutura operacional com médicos, chefes de cozinha, músicos, antropólogos e esportistas profissionais como o pentacampeão de escalada de dificuldade, Cesar Grosso (o Cesinha). 

Nos bastidores da Expedição, Cesinha vai abrir a aventura, e inspirar os expedicionários – que estão sendo selecionados pela Internet para participar da aventura – com a tentativa de uma escalada grau de dificuldade 10 B, na Floresta da Tijuca. 




O desafio, chamado de escalada à vista, prevê concluir na primeira tentativa o trajeto completo. É pioneira a tentativa de um escalador profissional vencer este desafio na região sulamericana. Serra do Roncador, Pantanal, Juréia, Mambai, Serra do Cipó, entre outros patrimônios da diversidade brasileira, integram o roteiro da Expedição. Contudo, a Tijuca foi escolhida por Grosso por ser um dos maiores centros de escalada urbana do mundo.

A Expedição Aircross tem como proposta fazer um verdadeiro inventário antropológico e cultural do Brasil e, de quebra, aproveitar os melhores pontos do país para escalada, rapel, montanhismo, ciclismo, trekking, parapente, entre outros esportes radicais. 

Qualquer pessoa com mais de 18 anos e preparo físico pode concorrer a uma vaga na Expedição. As inscrições estão abertas até 1º de outubro no site: www.expedicaocitroenaircross.com.br. 

Os expedicionários vão contar com os mais modernos recursos de tecnologia digital e estarão conectados com todas as redes sociais, com links de satélite em tempo real para transmitir as impressões e descobertas da viagem no Twitter, Facebook etc. 


A Expedição remonta as viagens de André Citröen, fundador da companhia, feitas entre as duas grandes guerras mundiais. A primeira delas, ao deserto do Saara, aconteceu entre os anos de 1922 e 1923; a segunda, uma travessia pela África, de 1924 a 1925; e a última, pela Ásia Central, de 1931 a 1932. Além de testar (e mostrar) a robustez de seus carros, em cada uma das viagens André Citröen levava consigo uma equipe para registrar os traços culturais das regiões pelas quais passava.

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