domingo, 15 de agosto de 2010

Aquicultura tem seu primeiro workshop internacional em Jaguariúna, SP

Aquicultura tem seu primeiro workshop internacional em Jaguariúna, SP


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Eliana Lima
Aquicultura tem seu primeiro workshop internacional em Jaguariúna, SP

O ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, esteve na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) na manhã desta sexta-feira (23 de julho) para participar da abertura do I Workshop Internacional de Cooperação Técnica em Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas, organizado pela Unidade, em parceria com a Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas.

Além de participar da abertura do evento, Gregolin visitou também o Laboratório de Ecossistemas Aquáticos – LEA da Embrapa Meio Ambiente, que recentemente recebeu investimentos da Embrapa em sua infraestrutura e equipamentos para o desenvolvimento de pesquisas em aquicultura. O LEA desenvolve sistemas de avaliação da qualidade da água, por indicadores físicos, químicos e biológicos, que permitem interpretar a estrutura e dinâmica dos ecossistemas aquáticos.

O laboratório está diretamente envolvido com o Projeto em rede Aquabrasil - Bases Tecnológicas para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura no Brasil – parceria entre as unidades da Embrapa: Pantanal, Amazônia Ocidental, Meio Ambiente, Meio Norte, Tabuleiros Costeiros, Informática Agropecuária, Agroindústria Alimentar, Semiárido, Amazônia Oriental, Agropecuária Oeste e Amapá.

No evento Gregolin destacou a participação da Embrapa por meio das Unidades Meio Ambiente e a de Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas, criada recentemente (Palmas,TO). Para ele a realização deste workshop é extremamente importante, pois a Embrapa passou a tratar a aquicultura como uma política estratégica para o país. “O país tem terra, água e a Embrapa para fazer o desenvolvimento do país. Agora tem água, uma grande área, espécies promissoras e a Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas para o desenvolvimento da aquicultura brasileira”, enfatizou o ministro.

Além disso, o estabelecimento de parcerias internacionais na área de aquicultura, com os Estados Unidos, por meio da Universidade de Auburn (Texas), com a empresa Nofima (Noruega) e com a Burapha University (Tailândia) vai trazer ao país o conhecimento necessário para o domínio da pesquisa e geração de novas tecnologias, frisou ele.

Workshop
A iniciativa em reunir no Brasil especialistas de instituições parceiras e outras com as quais a Embrapa começa a discutir a possibilidade de trabalho nesta área, surgiu em decorrência da recente criação da Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas e do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Além da Unidade de Palmas e da Embrapa Meio Ambiente, estão envolvidas na iniciativa a Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), a Embrapa Soja (Londrina-PR) a Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS) e a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM).

No âmbito internacional essas articulações envolvem o Laboratório Virtual da Embrapa nos Estados Unidos (Labex –EUA), o Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ARS, sigla para Agricultural Research Service) e a Auburn University (EUA); Nofima AS (Noruega); Manit Farms e Burapha University (Tailândia).

Estiveram também presentes ao evento o diretor da Embrapa, Kepler Euclides Filho, o chefe geral da Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas, Carlos Magno Campos da Rocha, o coordenador do Labex EUA, Ladislau Martin Neto, além de autoridades locais.

Aquabrasil
O projeto em rede Aquabrasil visa estabelecer bases tecnológicas para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no Brasil, além de gerar resultados que subsidiem a elaboração de políticas públicas, estratégias de gestão e ações empresariais para as cadeias produtivas das espécies em estudo: tilápia (Sul e Sudeste), cachara (Centro-oeste), tambaqui (Norte) e camarão branco (Nordeste).

Está dividido em cinco projetos componentes, dos quais o de manejo e gestão ambiental da aquicultura é liderado pela Embrapa Meio Ambiente, que tem também como objetivo introduzir as Boas Práticas de Manejo - BPMs nos processos de prevenção e redução de impactos ambientais. As BPMs consistem de um conjunto de ações concretas, objetivas e específicas, com a finalidade de aumentar e de assegurar a competitividade e a sustentabilidade de um determinado sistema de produção.


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